É natural para quem possui carros mais caros do mercado querer mais segurança e até mesmo personaliza-lo com a sua cara, porém encontramos muitas pessoas com dúvidas relacionadas à blindagem de carro conversível.
Pensando nisso, a Vertco vai responder a dúvida mais comum relacionada a blindagem de carro conversível e indica quais as soluções mais práticas para deixar o seu conversível ainda mais seguro e fazer com que você fique mais tranquilo enquanto dirige.
Carros que podem ser blindados
Antes de tudo, é preciso ficar por dentro de como é feita a blindagem, sabendo que, existem diversos tipos de aplicações e tudo varia de acordo com o modelo do seu automóvel.
Geralmente, a blindagem altera boa parte dos carros, isso porque ele recebe diversas camadas de materiais que fazem que as balas ou qualquer outro objeto quebre ou perfure o vidro ou estrutura do carro, alterando assim, o peso, torque, suspensão entre outros fatores.
Como funciona a blindagem de vidros
Podemos dizer que o vidro blindado tem três partes. A camada de vidro externa é a primeira proteção. O impacto de uma bala é semelhante à ação de uma furadeira: o projétil chega em alta rotação e velocidade. Mas, como o vidro é um material abrasivo, consegue corroer e deformar a bala.
No miolo, há a camada de resina ou plástico, que atua como amortecedora, reduzindo a velocidade e a força da bala, até paralisá-la, ainda conforme a revista.
Por fim, a última camada de vidro, que nunca é atingida pela bala, mas pode se estilhaçar devido à propagação da energia provocada pelo seu impacto. Por isso, o vidro blindado termina em uma fina película plástica, para prender os estilhaços e impedir que atinjam alguém.
Dá para blindar carro conversível com teto-solar?
Mesmo sabendo dos detalhes da blindagem você deve estar ainda se perguntando: “certo, mas então, posso blindar o meu carro conversível?”
Primeiramente a blindagem da estrutura ou de vidros requer algumas exigências e varia de acordo com o modelo do carro que vai receber este tratamento.
Existem dois modelos de veículos conversíveis: os de teto ou capota; o primeiro, recebe uma cobertura de lona e os de teto ou capota que contam com a cobertura de aço.
Em qualquer um dos dois modelos teoricamente seria possível instalar uma blindagem, porém em ambas existirão muitos pontos vulneráveis. Além do que se torna sem sentido blindar um modelo desse tipo, uma vez que a proposta do conversível é rodar com a capota abaixada.
No modelo com teto “de lona” teria que ser aplicada manta na capota e não seria mais possível movimenta-la. Ou seja, o conversível se tornaria um veículo fechado. Assim disso surgiriam pontos vulneráveis nas bordas da capota, na região dos vidros de porta e do para-brisa.
Já nos modelos com teto “de aço”, onde a capota é recolhida para dentro do porta malas, teoricamente a instalação da manta é mais fácil, porém vão surgir muito mais pontos vulneráveis, pois além dos gaps laterais, junto aos vidros, vão existir pontos vulneráveis também nas “dobras” da capota, pois na maioria dos modelos a capota se dobra em 2,3 ou até mais partes para ser recolhida.
Além disso o peso extra da blindagem demanda retrabalho nos motores elétrico e pistões que fazem o trabalho de abrir e fechar a capota. Portanto, é possível sim blindar um modelo conversível, porém o veículo vai apresentar muitos pontos vulneráveis.
Temos que considerar também que um modelo desse tipo, quando blindado, vai perder consideravelmente seu valor de mercado.