A quantidade de veículos blindados vem crescendo no País. O motivo é simples: o medo e a crescente violência urbana foram os grandes responsáveis por manter o segmento de blindagem automotiva em alta. E, se antes apenas grandes executivos optavam por ter o seu veículo blindado, hoje em dia o setor vem atendendo, também, à classe média, com o desejo único de poder circular pelos centros urbanos com mais segurança, ou pelo menos, com a sensação de estarem mais protegidos.
São Paulo responde por 70% de todas as blindagens de carro feitas no país. Um mercado que cresce 15% ao ano. Mas não é só a proteção de veículos que está aumentando.
A blindagem exige o uso de materiais controlados, existindo fiscalização por parte do Exército, Polícia Civil e Detran em relação às firmas especializadas.
Outro cuidado para quem pensa em blindar o veículo é procurar empresas sérias, como a Vértico Blindagens, empresa nacional, com sede em Mogi das Cruzes. A Vértico Blindagens fabrica e fornece vidros blindados e está no mercado há mais de 15 anos, atuando nas linhas automotiva, arquitetônica e transporte de valores.
No Brasil, segundo a Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin), quatro são os níveis de proteção de blindagem permitidos. São eles: I, II-A, II e III-A. O nível I, o menor, é o mais barato e de menor peso. Já o nível mais resistente, mais caro e de maior peso é o III-A. Eles seguem as normas americanas, que especificam a quais projéteis um determinado nível de blindagem deve resistir.
Nível I: É a menor proteção disponível. Resiste a disparos de armas calibre 32 e 38, mas é vulnerável a calibres maiores. Com esta proteção, o motorista precisaria analisar o tipo de arma para saber se o carro resistiria à bala, uma decisão muito complexa em um momento tão crítico.
Níveis II e II-A: Esses níveis fazem parte de um único nível segundo a tabela americana. Eles resistem a armas de calibre 9 milímetros e à Magnum 357. Não seria uma proteção resistente, por exemplo, em sequestros, quando bandidos costumam usar armas de maior porte.
Nível III-A: Segundo a Abrablin, o nível III-A tem uma resistência quatro vezes maior que o nível I e é a proteção usada por 95% mercado. É resistente a armas de mão de todos os calibres, inclusive a submetralhadoras (pistolas) 9 milímetros e à Magnum 44.